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Imersão

  • Foto do escritor: Rafaela Chor
    Rafaela Chor
  • 14 de fev. de 2023
  • 2 min de leitura

Preciso imergir em experiências novas. Em novas trocas comigo mesma. Em vivências predestinadas a não chegar a lugar algum.


Sinto a falta de me colocar em risco numa corda bamba que me leva ao fim de sabe-se lá o que. E se no final do dia chegarmos a algum lugar, melhor ainda.


Digo chegarmos porque sinto que preciso de companhia para me levar para esses lugares. Não que eu não consiga chegar lá sozinha, mas é que com a ajuda de alguém tudo se torna mais prazeroso.


Cada uma com sua respectiva experiência dividindo momentos de autoconhecimento e expansão corporal. É isso. Expansão corporal.


Expandir é a palavra que ando buscando há tempos para me colocar no mundo. Ando muito pequena e meus 1 metro e 57 centímetros não ajudam a me colocar em lugar algum.


Me sinto grande, porém trancafiada num corpo que não se mexe, que não se movimenta para frente nem para trás, estático.


A estaticidade só é bem vinda quando queremos fotografar um momento, e mesmo assim digo que ainda prefiro as fotografias borradas, pois representam melhor o instante do que o mundo em pose.


Eu quero me movimentar, quero mexer pernas e pés, alcançar os dedos mindinhos, sentir meu coração acelerar ao finalizar um alongamento. Quero torcer meu corpo e sentir cada pedaço dele puxando.


Quero aprender a dançar, finalmente, aos 28 anos de idade. Quero também aprender que dançar não é só saber coreografias programadas e sim praticar gestos espontâneos que vêm ao corpo.


Se você quiser embarcar nesta jornada comigo, será muito bem-vinde.


Quero imergir nessa estrada de autoconhecimento e autodescoberta que já demorou demais para chegar. Mas será que ela está atrasada ou apenas vem no momento certo?

Fica aí o questionamento que ninguém poderá responder por mim.


Só sei que tem tantas coisas nessa vida que quero tentar e experimentar que parece que meu corpo não está alinhado com minha consciência a ponto de me permitir realizá-las. A mente bloqueia, a consciência liberta e o corpo escuta.


Ele ouve tudo o que você sente e se manifesta de acordo e nem sempre isso é algo bom, porque ele pode manifestar algo ruim e é aí que temos que ter a consciência para reconhecer o que nos traz energias ruins e nos deixa em desespero.


O corpo é apenas um lembrete daquilo que a sua consciência quer manifestar, e é por isso que eu quero tanto conhecê-lo.


Ter consciência psicológica e física é o melhor presente que você pode dar a si mesme, afinal, se você não se autoconhece, quem no mundo poderá dizer que te conhece por inteiro?



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